Se Pica-Flor me chamais,
Pica-Flor aceito ser,
Mas resta agora saber,
Se no nome que me dais,
Meteia a flor que guardais
No passarinho melhor!
Se me dais este favor,
Sendo só de mim o Pica,
E o mais vosso, claro fica,
Que fico então Pica-Flor.
Pica-Flor é um poema de Gregório de Matos Guerra em resposta a uma freira, satirizando-a por ter lhe atribuído o nome de ‘Pica-flor’, em razão de sua aparência, que lembra o pássaro.
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